Oi gente! Sábado é dia da técnica química dar dica aqui no blog: Atualmente temos dois grupos de progressivas:
- 1°) Com pH extremamente ácido (entre 1,0 a 2,0) composta por ácido glioxílico, cisteína ou outros compostos orgânicos;
- 2°) Com pH ácido intermediário (entre 3,5 a 6,0) composto por diversos componentes: acrilatos, extratos, argilas, proteínas, etc..
Dessa maneira o ideal seria sempre aconselhar os processos que atuam no córtex capilar primeiro e finalizar com os processos que atuam na cutícula. Se fizermos primeiro o processo que age somente da cutícula e depois em cima passar um produto de transformação (com pH extremamente alcalino) teríamos uma enorme redução do efeito do primeiro, ou seja, a progressiva duraria bem menos. Por isso nós sempre aconselhávamos que fosse feito primeiro o alisamento ou a coloração e depois a progressiva.
Aí surgiram essas progressivas extremamente ácidas que desbotam e que podem ser incompatíveis com alguns processos de transformação, e com isso veio a necessidade de mudar a ordem das aplicações. Talvez por isso também as clientes reclamem que as progressivas de cisteína e afins não duram nada.
Como os profissionais não falam nada sobre os ativos dos produtos, e as vezes as clientes nem conseguem ver qual o produto que eles utilizam, é melhor fazer os procedimentos da maneira que o cabeleireiro sugerir porque ele com certeza recebe a orientação correta do fabricante pra não ter problemas com as clientes. Agora se for pra comprar e usar em casa, vale a pena seguir a dica de sempre finalizar com a progressiva que não seja ácido glioxílico ou cisteína pro resultado liso durar mais tempo. Essas de ácido podem ser aplicadas com intervalos de 15 dias entre ela e a coloração pra não interferir um processo no outro e assim tanto a cor como o liso durarem mais.
Adriana suas dicas são sempre ótimas sim, e acredite tem ajudado muito a entender como funciona as progressivas!Obrigada!
Beijos